Ao se falar em computação ubíqua, também referenciada como Ubicomp torna-se praticamente obrigatório citar o nome de Mark Weiser. Weiser é considerado o pai da computação ubíqua pelo seu pioneirismo no assunto, qualidade e visão de seus trabalhos. Em seus trabalhos, Weiser definiu a computação ubíqua como a terceira era da computação, propondo uma nova visão para a computação na qual ela estará presente em todo o lugar e a qualquer momento pelos mais diversos dispositivos.
Outra visão importante de Weiser para a computação ubíqua referenciada nos trabalhos citados é a idéia que os computadores irão se tornar máquinas integradas e ocultas, presentes no ambiente natural do ser humano. Assim, Mark Weiser argumenta que o poder da computação ubíqua surge da interação entre os diferentes tipos de dispositivos, ressaltando que sua utilização será tão constante e simples que será possível o uso imperceptível da tecnologia.
A Ubicomp trabalha em um ambiente onde pode ser percebido vários computadores ou dispositivos por usuários. Mas, apesar dos dispositivos estarem em todas as partes, o ambiente não deve ser confundido com o conceito de realidade virtual. A realidade virtual baseia-se na inserção do indivíduo em uma realidade simulada, virtual, enquanto a computação ubíqua procura inserir e adaptar novos elementos à própria realidade humana (foi dada uma pincelada sobre o assunto no post “Virtualidade Real, da ciência ao nosso cotidiano virtu-real” de 06/04/2010).
A computação ubíqua combina elementos da computação pervasiva com a computação móvel, sendo uma intersecção dos dois modelos. Ao mesmo tempo em que se

A Ubicomp utiliza-se dos avanços das duas áreas, móvel e pervasiva. Sendo a integração entre a mobilidade e a funcionalidade que representa cada um dos modelos, ou seja, qualquer dispositivo computacional, enquanto em movimento com o usuário, pode construir, dinamicamente, modelos computacionais dos ambientes atuais e configurar automaticamente seus serviços de acordo com as necessidades, um exemplo simples pode ser: ao você abrir seu netbook no shopping, o equipamento verificar a melhore rede sem fio para acessar a Internet, se conectar, realizar as ações necessárias e se desconectar, ou seu celular armazenar as informações enviadas automaticamente pelas lojas via bluetooth para que você possa comparar posteriormente.
Ubíquidade pode ser visto como uma tendência de integrar sensoriamento, comunicação e computação a todos os aspectos das vidas das pessoas.
Utilizando a principal característica da computação móvel (grau de mobilidade) e da computação pervasiva (imersão computacion

Além das definições puristas supracitadas, em um contexto mais usual é comum tratar ubiquidade como sinônimo de pervasividade ou um ambiente pervasivo, heterogêneo e móvel.
Se você está pensando em ubiquidade como um ponto distante, coisa de filme... Acho melhor começar a perceber em seu redor a infraestrutura que está sendo montada. Os avanços da Internet, redes sem fio, equipamentos cada vez mais poderosos e sendo popularizados (por exemplo, os celulares, note e netbooks)... Reflita sobre isso e veja as idéias do post anterior (“O que era inimaginável no passado, já faz parte do passado! [O mundo da Tecnologia]”) antes que essa “novidade” torne-se uma “velhidade”.
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