Continuando o ciclo mais “tecniquês” do Universu TI, serão explanados e comparados, dentro deste post, os conceitos, de forma mais purista, de computação pervasiva e móvel. Como citado, no post anterior (06/05/2010), a computação móvel e pervasiva não são a mesma coisa nem um subconjunto da computação ubíqua (com muitos falam), apesar da correlação e similaridade em suas definições.
No post “A Computação Ubíqua está ai!!! Mas você sabe o que é?” tem-se uma explanação superficial da computação pervasiva e da computação móvel, citadas como elementos utilizados na formação da computação ubíqua. No post tem-se: “A computação ubíqua combina elementos da computação pervasiva com a computação móvel, sendo uma intersecção dos dois modelos. Ao mesmo tempo em que se tem a mobilidade dos dispositivos da computação móveis (celulares, notebookes e netbooks acessando redes wireless), tem-se a invisibilidade e a interação da computação pervasiva de forma a se adaptar ao ambiente e tornar as interações mais eficientes e sem esforços”. Após essa visão ampla, vamos explicar melhor cada uma delas.
A computação pervasiva tem como principal objetivo tornar o uso do computador (não necessariamente o computador que estamos acostumados como desktop ou notebook, mas, além deles, computadores imersos em televisões, celulares, carros...) transparente ao usuário, ou seja, uma alta imersão computacional. Nesta visão, a pessoa não perceberia que estaria sendo apoiada pelo dispositivo. Por exemplo, em carros mais modernos, ações normais do ato de dirigir sofrem influência direta de processamento computacional para ser mais eficiente sem que seja necessário o conhecimento do motorista.
O conceito da computação pervasiva implica que sistemas computacionais estejam inseridos no ambiente de forma invisível ao usuário, obtendo informações do usuário, do ambiente e interagindo com outros dispositivos de forma a elaborar um melhor modelo computacional para a ocasião. Em outras palavras, a usabilidade do sistema ou dispositivo torna-se natural e sem esforço de forma que o usuário possa manter o foco na atividade a ser executada sem se preocupar em como operar o dispositivo computacional ou sem nem saber que ele está presente ou atuando.
A computação móvel tem como característica fundamental o acesso à tecnologia independente da localização física do usuário, ou seja, uma alta mobilidade. Neste contexto, os computadores ou dispositivos computacionais estão constantemente presentes e a conectividade é essencial. As redes sem fio e os sistemas são os grandes facilitadores da computação móvel, um exemplo fácil de se pensar é o celular, que mesmo andando, correndo ou dentro de um carro ainda consegue fazer uma ligação perfeitamente.
Este conceito baseia-se no aumento da capacidade de se manter conectado e utilizando serviços computacionais mesmo movimentando-se fisicamente, ou seja, aumenta-se a área de cobertura de um dispositivo de forma que o usuário seja capaz de utilizar o serviço independente de sua localização.
Uma limitação da computação móvel é ter seu modelo estável. Diferentemente da computação pervasiva, o sistema de computação móvel não ajusta o seu modelo automaticamente e de forma imperceptível ao usuário de acordo com as informações do ambiente, mas pode se ajustar de acordo com informações de algum dispositivo na rede.
E agora, já consegue entender mais esses “tecniquês” e suas sutis diferenças? Espero que sim!
No post “A Computação Ubíqua está ai!!! Mas você sabe o que é?” tem-se uma explanação superficial da computação pervasiva e da computação móvel, citadas como elementos utilizados na formação da computação ubíqua. No post tem-se: “A computação ubíqua combina elementos da computação pervasiva com a computação móvel, sendo uma intersecção dos dois modelos. Ao mesmo tempo em que se tem a mobilidade dos dispositivos da computação móveis (celulares, notebookes e netbooks acessando redes wireless), tem-se a invisibilidade e a interação da computação pervasiva de forma a se adaptar ao ambiente e tornar as interações mais eficientes e sem esforços”. Após essa visão ampla, vamos explicar melhor cada uma delas.
A computação pervasiva tem como principal objetivo tornar o uso do computador (não necessariamente o computador que estamos acostumados como desktop ou notebook, mas, além deles, computadores imersos em televisões, celulares, carros...) transparente ao usuário, ou seja, uma alta imersão computacional. Nesta visão, a pessoa não perceberia que estaria sendo apoiada pelo dispositivo. Por exemplo, em carros mais modernos, ações normais do ato de dirigir sofrem influência direta de processamento computacional para ser mais eficiente sem que seja necessário o conhecimento do motorista.
O conceito da computação pervasiva implica que sistemas computacionais estejam inseridos no ambiente de forma invisível ao usuário, obtendo informações do usuário, do ambiente e interagindo com outros dispositivos de forma a elaborar um melhor modelo computacional para a ocasião. Em outras palavras, a usabilidade do sistema ou dispositivo torna-se natural e sem esforço de forma que o usuário possa manter o foco na atividade a ser executada sem se preocupar em como operar o dispositivo computacional ou sem nem saber que ele está presente ou atuando.
A computação móvel tem como característica fundamental o acesso à tecnologia independente da localização física do usuário, ou seja, uma alta mobilidade. Neste contexto, os computadores ou dispositivos computacionais estão constantemente presentes e a conectividade é essencial. As redes sem fio e os sistemas são os grandes facilitadores da computação móvel, um exemplo fácil de se pensar é o celular, que mesmo andando, correndo ou dentro de um carro ainda consegue fazer uma ligação perfeitamente.
Este conceito baseia-se no aumento da capacidade de se manter conectado e utilizando serviços computacionais mesmo movimentando-se fisicamente, ou seja, aumenta-se a área de cobertura de um dispositivo de forma que o usuário seja capaz de utilizar o serviço independente de sua localização.
Uma limitação da computação móvel é ter seu modelo estável. Diferentemente da computação pervasiva, o sistema de computação móvel não ajusta o seu modelo automaticamente e de forma imperceptível ao usuário de acordo com as informações do ambiente, mas pode se ajustar de acordo com informações de algum dispositivo na rede.
E agora, já consegue entender mais esses “tecniquês” e suas sutis diferenças? Espero que sim!
Tenho aprendido muito com o ciclo “tecniquês” do Universu TI! :D
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