quinta-feira, 29 de abril de 2010

Uma visão da EaD - Em busca do uso inteligente da Internet

Diante de uma visão própria, encaro a EaD como um sistema de educação a distância que será cada vez mais utilizada devido a demanda de flexibilidade e dinamismo dos profissionais atuais. Porém acredito que esse meio de educação não deve ser considerado melhor ou pior do que o presencial, nem um substituto para o meio tradicional. Acredito que a melhor visão para o mesmo seja um sistema complementar, onde os alunos poderão optar pelo que mais se adeque.

Gostaria de ratificar o que disse: EaD como um sistema de EDUCAÇÃO a DISTÂNCIA e não de ENSINO a DISTÂNCIA. Educar deve se visto com uma forma mais ampla de transmitir e colaborar informações. E para essa forma de educação, creio que a Internet seja o melhor caminho para seguir devido aos subsídios tecnológicos oferecidos para que você utilize textos, imagens, vídeos, além da comunicação síncrona ou assíncrona.

No contexto brasileiro, acredito estarmos muito distante de um ambiente ideal, sendo, para mim, o principal fator a conscientização humana. Falta atitude das empresas e governo para prover a popularização em massa e democrático do acesso a Internet. Visto que a utilização de computadores e de acesso à Internet de forma cotidiana ainda é privilégio da minoria na nossa nação. Para os menos favorecidos economicamente, sobra as lan houses que, por mais mal faladas que sejam, estão desempenhando um papel importantíssimo nessa democratização [a hora do computador é 1 real com direito a “Internete” – fala os slogans].

Passada essa fase de democratização e se tendo um acesso mais difundido em todas as classes sociais, tem-se que explorar outro assunto, o uso da tecnologia para transformar as pessoas. Estou falando do uso inteligente da Internet, do uso educacional! Não será tão lucrativo para o desenvolvimento humano e, consequentemente, da nossa nação se tivermos 100% das pessoas com acesso a rede mundial de computadores e 99,8% delas só realizar o acesso para jogar, ver as redes sociais, bate-papo, diversão de uma forma geral... Precisa-se criar o sentimento que a diversão é importante, mas que você pode e deve utilizar a Internet para um acesso inteligente. São diversos os sites e formas de se aprender novos conteúdos (e de qualidade), sejam em áreas profissionais (de saúde, exatas ou humanas), sejam cursos de idiomas, seja conhecimentos gerais, pagos ou gratuitos...

Na minha área, Computação, gosto bastante dos materiais disponibilizados, principalmente na Universidade de Stanford (EUA – por exemplo, http://see.stanford.edu/see/courses.aspx) e da Unicamp (Campinas – São Paulo – por exemplo, http://www.ead.unicamp.br/ ou http://www.ensinoaberto.unicamp.br/). Essas duas universidades fornecem materiais dos mais diversos tipos inclusive as próprias aulas em vídeo.

Uso inteligente da Internet dá um significado muito mais amplo a Educação a Distância, não significando, necessariamente, a realização de um curso, mas sim da obtenção e colaboração do conhecimento de forma a se obter um aperfeiçoamento pessoal. Pense nisso!

terça-feira, 27 de abril de 2010

1.000 [25 de abril]

25 de abril, o que tem demais nesta data?!?!?

Dentre outros fatos, podemos colocar o dia 25 de abril como o 115º dia do ano no calendário gregoriano ou 116º nos anos bissextos. Neste dia, em 1507, Martin Waldseemüller publicou o mapa do mundo nomeando as terras do hemisfério oeste de América (homenagem ao explorador Américo Vespúcio); nome popular para a Revolução dos Cravos (golpe de estado militar que se iniciou em 25 abril de 1974 em Portugal) e atualmente feriado nacional português como “Dia da Liberdade”; dia em que se iniciou a construção do Canal de Suez (1859); dia do encontro entre os exércitos americanos e soviéticos nas margens do Rio Elba (2ª guerra mundial – 1945); primeira conferência preparatória para fundação da ONU em San Francisco (EUA) com representação de 50 nações (1945); dia do contabilista no Brasil e dia da Festa della Liberazione na Itália, em comemoração das organizações da Resistência Italiana marcando a liberação da Itália no final da 2ª Guerra mundial.

Além desses marcos histórico, algumas pessoas importantes nasceram neste dia, entre outros, cito: um grande médico careca e amigo meu em 1983; o piloto Felipe Massa (1981); o ator norte-americano Al Pacino (1940); Andrei N. Kolmogorov, matemático russo (1903); Felix Klein, matemático alemão (1849); assim como os Reis Eduardo II da Inglaterra (1284) e Luís IX da França (1214). Alguns falecimentos também ocorreram, entre outros, cito: Antoku, 81º imperador do Japão (1185); o astrônomo sueco Anders Celsius (1744) e Siméon D. Poisson, matemático francês (1840).

Mas o que essa data tem em comum com esse Blog? E o que significa “o mil” inicial?

Falando um pouco sobre 1.000: pode ser escrito da forma numérica na base decimal como no título, um mil (por extenso), hum mil (por extenso, normalmente em cheques para evitar fraudes), 1111101000 (em binário), 3E8 (em Hexadecimal)... Uma numeração sem unidade ou medida pode não representar nada, o que pesa mais 1000 ou 1 ? E se for 1000 gramas e 1 tonelada? E mesmo com sua representação unitária ou de medida, pode ser de grande valor ou irrelevante: um aumento de 1000 reais no PIB nacional não faz diferença, mas queria os professores (como mostrado no post de 30 de março de 2010) e a maioria dos trabalhadores terem o privilégio de um aumento de R$ 1.000,00 em seus salários.

Depois disso tudo você ainda deve estar sem entender o que essa data e número estão fazendo no Universu TI.

Ok, vamos solucionar essa incógnita!

Na noite do dia 25 de abril de 2010, o Universu TI, alcançou sua primeira marca: 1.000 PAGEVIEWS! Isso mesmo, uma mil visualizações das matérias desse blog. O número pode parecer insignificante se comparado com acesso a grandes portais ou a outros sites, mas para um blog pessoal, que o único tipo de marketing que teve foi a partir da assinatura de e-mail, mensagem de MSN e do perfil no Orkut do próprio autor, considero um número muito satisfatório! De acordo com o Google Analytics, temos, do início do blog Universu TI (15/03/2010), até o horário desse post, manhã de terça, 1.081 Pageviews, apesar de, nas duas primeiras semanas, o site não estar indexado nos mecanismo de busca (Google, Bing, Yahoo!) e não ter sido feito nenhuma publicidade por parte do autor.

Ao analisar os dados, fico em dúvida se o conteúdo do Universu TI está atraindo as pessoas ou se tenho uma família (de parentes e amigos) muito grande =D Prefiro acreditar na primeira opção!

Agradeço a todos que acessaram e ajudaram, direta ou indiretamente, o Universu TI a conquistar esse primeiro marco! Tivemos acesso da Angola, Espanha, EUA, Paquistão e, é claro, do Brasil, sendo a maioria deles de Recife, mas também de outras cidades como (do norte para o sul): Belém, São Luís, Fortaleza, Marabá, Teresina, Natal, Araguaiana, Juazeiro do Norte, João Pessoa, Aracaju, Salvador, Brasília, Goiania, Belo Horizonte, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. É o poder da nova mída - A Internet!

Finalizo esse post mais uma vez agradecendo a todos que acessaram, fizeram o marketing boca-boca, MSN-MSN, Orkut-Orkut... E afirmando que o Universu TI continuará com suas publicações TERÇAS e QUINTAS buscando ressaltar novos pontos de vista para as mais variadas notícias, inserindo conteúdos novos e, principalmente, em busca de uma ambiente mais inteligente!

Rumo ao 1 hella acessos (para quem não entendeu – post do dia 25 de março de 2010)!

Mas antes teremos muito que comemorar, quem sabe inserido em um grande portal!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

O Brasil é um dos campeões! Infelizmente!!!

Isso mesmo o Brasil é campeão sim, só que de um aspecto negativo, o que também não é nenhuma novidade visto que ele tá ou tava sempre na briga em diversos aspectos negativos como desmatamento, qualidade de vida, de saúde, índice de analfabetismo... Mas a liderança dessa vez é em lixo tecnológico ou lixo eletrônico. E não estou falando do lixo eletrônico que você ver em seu e-mail, por exemplo, os spams, ou aquela quantidade imensa de arquivos e backups que se é guardado no HD, em storages, pen drives, CD, DVD... Não que isso não seja importante, visto que as empresas estão cada vez mais preocupadas com esse tipo de lixo, apesar de se ter cada vez mais facilidades e disponibilidade de espaço virtual, esse número não está acompanhando a quantidade de dados que é gerado, principalmente quando se duplica (o que é comum nos computadores – o mesmo arquivo em vários lugares), mas essa vertente do lixo eletrônico não é o foco (pelo menos dessa vez!).

O assunto é o lixo eletrônico ou tecnológico gerado fisicamente como equipamentos que quebram, que são substituídos por mais novos, por mais úteis... Mas e o antigo, o que fazer? Entulhar? Jogar no lixo? Esse tipo de lixo ainda é, em sua maioria, produzido pelos países desenvolvidos, mas o Brasil tá chegando lá, não na parte de ser um país desenvolvido, mas na criação de lixo eletrônico (infelizmente). Atualmente o Brasil está na primeira colocação dos criadores de lixo tecnológico por habitante entre os países emergentes, produzindo cerca de meio quilo de lixo por ano para cada habitante brasileiro. Essa quantidade toda de “lixo” aliada com a falta de lei sobre o assunto na nação está gerando diversos problemas, visto que as empresas produtoras não são obrigadas a recolher e, por não ter essa obrigação, não querem gastar dinheiro com essa finalidade; por outro lado, os consumidores não querem estocar em casa peças de computadores, telefones, televisões, geladeiras e eletroeletrônicos em geral.

O problema é que não se trata de um lixo comum, diversos componentes tóxicos ao solo, água, plantas, animais e aos seres humanos estão presentes nos eletroeletrônicos e sendo despejados de forma inadequada. Entre os componentes problemáticos, podemos citar a variedade de metais pesados encontrados como o ferro, alumínio, cádmio, arsênio, chumbo, níquel, prata, ouro, mercúrio (se for pesquisar mesmo, acho que vou ter que escrever quase toda tabela periódica) e até mesmo o plástico que, até onde sei, não é prejudicial à saúde (nem metal pesado), mas pode demorar até 450 anos para se decompor. E o problema não se restringe apenas aonde o “lixo” foi colocado, visto que a contaminação pode afetar direta ou indiretamente outras localidades, assim como os componentes podem ser transportados sob a forma de gases, poeira ou fauna aquática para diversos ouros lugares.

Agora você deve estar pensando: “Ok, o problema realmente existe, mas o que posso fazer? O que está sendo feito?”. O ideal seria utilizar o que é explanado como solução 3R: reduzir, reutilizar e reciclar. Isso significa reduzir a produção e ampliar a vida útil do produto (o que vai contra o mercado atual), reutilizar o equipamento ao máximo e reciclar os produtos antigos/quebrados para produção de novos objetos. Mas o funcionamento exemplar do 3R ainda é uma utopia. Com relação à legislação nacional, tem-se um projeto de lei 203/1991 (isso mesmo, de 1991) que até hoje tenta aprovação para dar diretrizes ao lixo eletrônico. Enquanto essas metodologias e leis não vingam, ações isoladas e louváveis estão sendo realizadas mesmo que em pequena escala, como a da empresa DELL que recolhe seus equipamentos e envia para reciclagem (instruções em: www.dell.com/recycle); a coleta seletiva da prefeitura do Recife que conserta o material recolhido e encaminha para a população de baixa renda (instruções pelos telefones: (81) 3355 1070 ou 3355 1034, ou pelo e-mail coletaseletiva@recife.pe.gov.br); outra opção é a associação Trapeiros de Emaús que conserta os computadores para vendê-los, sendo o dinheiro revertido para manutenção dos Trapeiros e em cursos profissionalizantes (instruções pelos telefones: (81) 3451 2247 ou 3451 5604).

terça-feira, 20 de abril de 2010

A nova sociedade e a nova tecnologia. Desafios da segurança da informação.

Na sociedade atual, competitiva e que necessita de ações e tomadas de decisões rápidas, a obtenção e guarda do conhecimento é de suma importância. Neste contexto, a informação tornou-se um dos mais valiosos ativos das empresas, visto que, as informações manuseadas nas corporações podem gerar tanto lucro quanto grandes prejuízos para a organização. Com o avanço da tecnologia, cada vez mais o conhecimento está sendo transferido da mente humana e dos papéis para os aparatos tecnológicos, cabendo à tecnologia da informação e comunicação (TIC) processos como manipulação, guarda e tráfego de informações corporativas, muitas delas confidenciais, em um ambiente heterogêneo, complexo e distribuído.

Nesta nova situação, percebe-se a ampliação dos papéis da TIC. Sendo ela responsável pelo gerenciamento de um bem com valor, muitas vezes, imensurável. Consequentemente, estas informações são extremamente visadas e os mais diversos tipos de ameaças buscam alcançá-las. Diante deste cenário, percebe-se a existência de duas forças: de um lado as empresas que se esforçam para manter protegido seu bem vital, especialmente as informações avaliadas como estratégicas; e, em sentido oposto, encontram-se os invasores que objetivam captar ou adulterar as informações, sendo movidos pelos mais variados fatores (lazer, desafio, vingança, protesto), mas normalmente visando alguma forma de impacto financeiro.

Diversos tipos de ameaças tentam, por diversos meios, ter acesso as informações. Pensando desta forma, a segurança das mesmas no ambiente de TIC torna-se extremamente relevante o que justifica as constantes pesquisas parar ampliar as tecnologias de segurança e seus processos. Porém, a quantidade de pessoas envolvidas no processo, faz com que o uso dos melhores artefatos de segurança não seja suficiente para garantir a guarda e o correto uso das informações. A quantidade de pessoas envolvidas nos processos internos unidos com a falta de uma correta política de gerenciamento e manuseio deste bem fazem com que casos relacionados à perda de informações, roubos de dados, engenharia social e sabotagem de TIC estejam cada vez mais freqüentes nos noticiários.

Diante desses fatos se vive um novo dilema, você tenta contralizar tudo em algo que teoricamente vai lhe ajudar e essa nova mentalidade, em alguns casos, lhe traz riscos que antes não existiam. Assim como algumas vulnerabilidades que não foram pensadas e que não tem como corrigir, seja por falta de conhecimento ou tecnlogia, pelo preço ou, até mesmo, por decisão de assumir o risco. É o preço das invoações, mas aposto que isso os vendedores e o pessoal da informática não lhe avisaram...

quinta-feira, 15 de abril de 2010

O novo linguajar da Web

Aki nesse novo meio multimídia tem muitas news kara... Aki eh muito + legal pq posso falar do jeito qeu quiser... Na verdade esse eh o jeito + rápido e legal d c comunicarrrr!!!!! O conceito da comunicação ta na interassao entre 1 ou + pessoas d forma q tenha 1 intendimento dq c tah falando =)

Qto + rápido eu digitar aki com + gente poderei falar ao mesmo tempo, sacas brouw?!?!? E isso faz toda a diferença pq ninguém gosta d sperar. Vc gosta? I MESMO N! NOT! Dijeito nenhum! O ixkema desse baguio aki eh ser dinâmico, pratico, velocidade eh tudo, por falar em velooo... Alem d tc + rapido aki preciso d 1 velox + rápido... POde ser o velox da OI, da GVT ou da Embratel portanto q seja rapido mermo desses bem fast :P tu sacas my pro neh? :~) Se vc n tiver a conexao + rapida a galera vai tirar uma com tua kra... E com a minha mermo N! Not mermão, Not mermo!!! Precizo d uma internet muito rapida preu baixar os negociu tudo e 1 novo hd tb pq n adianta ter uma inerneta boa e o seu computador com a memória toda lotada... Fullzinha...

Otra koisa mui importante eh q o kara q eh bom temq tah ligado o tempo todo essa eh uma das pokas regras daki... posso ateh da uma vazada do comp ou da my home, mas never dô logoff do MSN, só logoffa quem eh fraco. Fora iço o kra tem q tah sabendo das news :D o kra tem q entrar nas comunidade e sites tudinhuu.... tem q ter Orkut, facebook, hi5, myspace, sônico, twitter... Tem q ter tudo e o melhor eh qdo vc e o 1 a entrar na net social ou em uma comunidade ou qdo vc eh o criador da comunidade, ai vc ganha morallll... Eu mermo tenhu tudinhu, to sempre lah, auways on... Mas a moda mermo agora eh twitar.. eh muto massa :D eu twito do meu cel, do computa, na escola, no xopis, no rest, onde tiver um jeitinho to la mandando as nova... to sempre na onda!!!

Tudo bem que existem diversos sites, a maioria deles, que escrevem de (certa) forma “correta” ou formal, mas essa nova linguagem está cada vez mais popular e inserida nos contextos dos chats, recados e conversações na Internet, principalmente dos mais jovens, justamente os que mais utilizam, que cada vez mais cresce e que serão os utilizadores do futuro. Será que essa mistura de idiomas, palavras novas, palavras escritas de acordo com sua fonética, abreviações, desenhos e números vão formar a linguagem no futuro? Ou será apenas uma moda juvenil?

terça-feira, 13 de abril de 2010

A WEB e a LEITACTURA [A nova mídia e a quebra do monopólio das informações]

Com a evolução (ainda a todo vapor) da web, assim como da sua maior penetração no cotidiano social foi possível gerar um novo tipo de mídia. Para alguns, uma junção nesta nova plataforma (Internet) da maioria das mídias existentes ou uma multimídia, mas para mim uma criação de uma nova “coisa”, uma nova forma de expressão e comunicação baseada e contextualizada pelas mídias já existentes, mas de amplitude, direcionamento e interação bastante diferente. Assim como a união de duas cores forma uma nova cor até o momento inexistente (por exemplo, amarelo + azul = verde), a união da tecnologia com as novas mídias também forma algo totalmente diferente.

O fato não se restringe a mais uma forma de mídia, mas sim como ela está interagindo no meio, consequentemente, o meio com ela. Uma nova abordagem foi criada e isso afeta em todos os pilares, seja da impressão, comercialização, criação, divulgação... E, principalmente, da descentralização da informação. Mas na era que vivemos, informação é dinheiro e poder, então estamos tendo a descentralização do poder. Agora você deve estar pensando que terminei de enlouquecer, não é?!?!?

Vamos raciocinar! Voltando um pouco no tempo... Tinham-se poucos tipos de mídias para as informações, um pouco de jornais, rádio, televisão, revista, folhetim, dependendo da época mais um do que outros... Mais importante do que o tipo físico que ela era apresentada, se tinha a centralização da criação da informação que seria divulgada. Neste caso, um grupo pequeno, em alguns casos mandado ou comprado, publicava informações da maneira que quisesse e como bem entendesse. Assim como as pessoas eram apenas leitoras, telespectadoras da informação.

Neste novo ambiente não é mais assim. Ainda se tem as grandes mídias na TV, rádio, mas elas estão dando mais espaço para o debate popular e mirando para a Internet, assim como, e mais inovador, se tem a participação direta dos “pobres mortais” na criação da informação, como exemplo o Orkut, esse e outros blogs, a grande Wikipédia e os exemplos não se acabam. Mais interessante ainda é a participação dos internautas, que passaram a contribuir, a comentar diretamente na mensagem, outras pessoas comentam acrescentando informações, colocando pontos de vista contrários ou a favor do texto inicial ou dos próprios comentários e muitas vezes o debate dos comentários tomam uma atenção e proporção maior que a própria informação inicial.

Os internautas deixam de ser simples leitores para praticar a LEITACTURA; uma união da leitura e escritura, onde a sua ação de escrever tem poder de transformação das próximas leituras e assim por diante. Outro fator é a abrangência; esse simples blog, em seus primeiros dias, foi acessado por diversas cidades do Brasil, uma da Angola, duas ou três dos EUA... Isso sem ter propaganda, divulgação e sem mesmo ter sido indexado nos mecanismo de busca como o Google. Como eles acharam? Até hoje me pergunto, mas o fato é que após ir para a internet o limite deixa de existir.

E agora, quem é o dono da informação? Ainda não podemos dizer que este poder está totalmente descentralizado, visto que ainda existe em todas as mídias um certo “reinado”, assim como a Internet, principalmente como fonte de informações e conhecimento, ainda não tem a adesão em massa da sociedade mundial (principalmente dos menos favorecidos financeiramente), mas já é uma mudança drástica e grandes passos estão sendo concretizados. Então parece fazer algum sentido e que ainda tenho alguma sanidade mental...

quinta-feira, 8 de abril de 2010

iPad, fiasco ou futuro? A dúvida inicial parece não existir mais.

O novo brinquedinho da Apple foi apresentado por Steve Jobs no início do ano e tratado pela maioria dos especialistas como, apenas, mais um produto da maçanzinha. Bonito, com a qualidade da Apple, mas nada de muito estupendo ou realmente inovador como esperava os especialista.

O tablet iPad é um aparelho multimídia de tela altamente sensível ao toque (multitoque, por sinal). Do tamanho aproximado de uma folha de papel, 1,3 cm de espessura e pesando perto de 700g. Os modelos tem memória, até o momento, de 16, 32 ou 64Gb e sua bateria dura até 10 horas de uso. Todos os modelos tem conexão wifi e o modelo mais avançado conta também com telefonia 3G. O aparelho permiti assistir vídeo, acessar a Internet, jogar, escutar música, ler livros, escrever e-mails ou texto (facilmente através do teclado virtual em sua tela), planilhas ou fazer apresentações (e transmitir para um projetor através de um adaptador), além de poder usufruir mais de 150 mil aplicações da App Store produzidas para seus irmãozinhos iPhone e iPod Touch ou exclusivamente para ele o que fez com que o iPad cobrisse uma lacuna existente entre os smartphones e os notebooks.

O iPad visa reproduzir a experiência tátil de ler um livro impresso em papel assim como o seu concorrente Kindle (Amazon), o mais popular até o momento. Porém o Kindle se restringe a um leitor de e-books e não contempla alguns atrativos do iPad como: tela colorida e sensível ao toque; acesso à músicas e filmes; edição de texto, planilha, apresentação e imagem; jogos e demais aplicativos.

Com um grande, e bem feito, trabalho de marketing da iThink, no último sábado, lançamento oficial do produto e início das vendas, foram comercializadas “apenas” mais de 300 mil unidades do iPad nos Estados Unidos e muitos afirmam que só não foi maior porque o modelo com a tecnologia 3G embutida não estava sendo vendido, este modelo será disponibilizado apenas no final do mês corrente. Os usuários do tablet baixaram, também no primeiro dia, mais de 250 mil e-books na iBookstore e mais de 1 milhão de aplicações no App Store. Outro fato importante (mais uma jogada de craque) é o ganho real da Apple com a comercialização dos aplicativos, músicas ou livro, visto que, além do valor do próprio iPad, a Apple fica com 30% do valor de cada item baixado. Os valores do tablet variam entre US$ 499 (16Gb) até US$ 829 (64Gb + 3G).

O banco de investimento Piper Jaffray antevê que a companhia venderá 4,8 milhões de iPad em 2010 e 8,7 milhões em 2011, enquanto a Morgan Stanley espera que seja comercializada 6 milhões de unidades até o final desse ano, alguns mais otimistas apostam até em 1 milhão de vendas até junho e 10 milhões até dezembro.

Jobs afirma que “o iPad vai mudar o estado das coisas na informática” é mais barato e fácil de usar que um notebook e deverá ser mais um sucesso da Apple se tornando referência em sua categoria. O novo brinquedo sintetizou eficiência técnica, simplicidade de manuseio, elegância visual e grande durabilidade da bateria. Agora é só esperar os números e as cifras...

terça-feira, 6 de abril de 2010

Virtualidade Real, da ciência ao nosso cotidiano virtu-real

Durante muito tempo vimos em filmes, normalmente de ficção científicas, ou nos jogos mais evoluídos um conceito de realidade virtual. Realidade (do latim realitate) significa: que existe realmente, qualidade do que é real; como antônimo tem-se fantasia ou ficção. Virtual (também do latim virtuale) significa: que não existe como realidade, que não tem efeito no universo real. OPS... Então REAL pode ser visto como OPOSTO de VIRTUAL, assim como realidade para virtualidade?!? Mas a junção desses dois antônimos vira algo novo real, mas virtual; virtual, mas real; algo tão bem feito que faz com que você pense que é real, mas que não passa de um simples jogo, vídeo ou algo tecnológico; uma forma mais natural de interação entre um usuário e uma máquina ou tecnologia, através da imersão do usuário num ambiente tridimensional sintético, que de certa forma existe, mas não é real (o que, pensando objetivamente, não existe); ou ainda algo virtual tão presente que se torna real. Por essas e outras, que acredito que a ciência e tecnologia não pode, nem quer, ser descrita em um dicionário.

Voltando a realidade virtual, na ciência as pesquisas avançam. Pesquisadores ingleses, entre eles representantes da Universidade de Warwick, apresentaram um novo sistema de realidade virtual, em formato de capacete e futuramente um casulo virtual, que permite que o usuário, além de ouvir, ver e tocar os objetos, também sinta os cheiros e sabores associados à cena virtual apresentada. Esse novo ambiente foi cunhado com a intenção de oferecer uma "real" experiência onde todos os sentidos são estimulados de tal forma que o usuário perceba a experiência como uma imersão total, de forma que seu cérebro não seja capaz de distinguir se é real ou virtual.

Em um mundo mais cotidiano, chegamos à imersão profunda em um novo ambiente virtual disposto nas mais diversas formas na plataforma da Internet, composta por sites, livros, figuras, rádios, TVs, informação, lixo... Esta junção é muito mais do que uma multimídia como falam por aí, ela deve ser tratada como uma nova mídia (por sinal, completamente diferente). E se nós, cada vez mais, vivemos conectados (para trabalho, lazer, estudo...) e cada vez mais dependentes dela, isto vira, de certa forma, nossa realidade. Então é uma realidade virtual (mesmo que seja em outro contexto ou forma de se pensar) ou será uma virtualidade real. Acredito que a segunda opção seja mais coerente (não pelo uso do dicionário).

A virtualidade real pode ser proposta como um novo ambiente cultural simbólico, formada por processos de comunicação digital onde o domínio está na diversidade das expressões culturais, mais elitista ou popular, boa ou ruim, interligando, no mesmo espaço de tempo o passado, presente e o futuro. E nesse contexto o que era virtual torna a ser real e o que é real, às vezes perde o valor, podendo ser descartado ou virtualizado. Empresas que nasce e cresce no mundo virtual, em alguns casos sem existir fisicamente, e dão lucros revertidos para a moeda real e geram empregos reais e/ou virtuais é um grande exemplo desse novo ambiente.

Mas e agora? O que é real e o que é virtual? Será que tudo é ou pode ser virtu-real? Não sei... Mas pode ser um tema para outra publicação.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Quer fugir dos terremotos? Siga os sapos!

Os tremores e terremotos estão sendo assuntos constantes nos mais diversos meios de comunicação. No Universu TI, não poderia ser diferente, mas aqui não vamos abordar catástrofes, mas sim evoluções científicas ou tecnológicas. Diversas pesquisas foram e são feitas e muitos avanços já foram implantados de forma a prever os terremotos e consequentemente diminuir as perdas causadas por esses fenômenos naturais.

O que muita gente não esperava é que uma possível solução ou, ao menos, um indício para onde guiar os estudos estava perto de nós o tempo todo, em perfeito funcionamento. Os feios e mal vistos SAPOS! Isto mesmo, esse bichinhos, considerados por muitos nojentos, tem inteligência suficiente para prever abalos sísmicos.

Outras reportagens e estudos mostram que alguns animais (principalmente cães e gatos) conseguem sentir os terremotos antes dos humanos, porém apenas alguns segundos antes do fato ocorrer. No caso dos sapos é diferente. Cientistas britânicos da Open University registraram êxodo maciço desses anfíbios que estavam no lago de San Ruffino, a 74 Km do epicentro do terremoto na Itália que atingiu 6,3 graus de magnitude em 6 de abril de 2009. O estudo foi publicado na edição desta semana do Journal of Zoology (Jornal de Zoologia da Sociedade Zoológica de Londres).

Cinco dias antes do terremoto, 96% dos machos que estavam na colônia em processo de procriação evacuaram a área e três dias antes do abalo o número caiu para praticamente zero. O estudo revela que esse fenômeno é incomum, visto que os sapos continuam no local depois do acasalamento até o fim da desova.

Um dia após o tremor, começaram a regressar aos poucos, afirma Rachel Grant, bióloga e principal pesquisadora do estudo. Porém, só após seis dias do abalo, ou seja, após os constantes tremores secundários que sucedem o terremoto principal, a colônia voltou a uma quantidade normal de anfíbios e começou o período da desova.

Os pesquisadores acreditam que os sapos podem sentir mudanças ambientais como indícios de emissões de gases e partículas carregadas e usá-los como uma forma de sistema de detecção antecipada de tremores.

Outros estudos devem procurar verificar quais espécies são mais eficientes e quais conseguem detectar com mais antecedência para analisar as diferenças entre os tipos de sapos e descobrir como é feito tamanha façanha. A dificuldade na realização desses tipos de estudos está na imprevisibilidade dos tremores. Mas, um dia com esses dados em mãos, talvez seja possível reproduzir, utilizando as mais diversas e evoluídas tecnologia, sismógrafos (aparelhos para medir/registrar abalos sísmicos) capazes de detectar os movimentos logo em seu início, com uma maior precisão. Assim as evacuações e atitudes de segurança podem ser tomadas com maior antecedência.

Quem sabe um grande sismógrafo em formato de sapo não é construído...